domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Quaresma e o Silêncio


«O silêncio interior é imprescindível a nossa vocação de união com Deus»

Silêncio não significa só exclusão de palavras e não pode ser considerado somente no seu aspecto negativo. Silêncio não é um estado de esquecimento, de vazio, de “nada”; ao contrário, o silêncio ao qual nos referimos distingue-se pelo seu caráter positivo, é uma linguagem que transborda de uma presença impregnada de vida, de solicitude, de oblação.

O silêncio a que aludimos, “faz falar pouco para ouvir muito”. A necessidade de se derramar em palavras inúteis vai diminuindo progressivamente, porque existe uma vida interior cada vez mais intensa, que se vai impregnando da pura atenção ao OUTRO que é Deus...É o silencio do egoísmo, das susceptibilidades, das vontades e dos caprichos. Este silêncio é o comportamento indispensável para escutar Deus e para acolher a sua comunicação, é a atmosfera VITAL da Oração, da Salmodia e de todo Culto Divino.

Este silêncio é progressivo, amassado primeiramente em muito domínio, quer da língua, quer da imaginação e da memória. É deixar-se avassalar por uma Presença que não é outra senão Deus e daqui radica o silencio do coração.

A necessidade e o valor do silêncio da língua – que é o mais elementar - encontram na Sagrada Escritura um precioso testemunho. A necessidade e o valor do silêncio da língua – que é o mais elementar - encontram na Sagrada Escritura um precioso testemunho. Jesus, ao calar-se diante de Pilatos, eleva o silêncio a uma virtude heróica. Ele recorda com os seus ensinamentos a importância do silêncio. Retira-se para lugares desérticos e silenciosos para passar a “noite em oração” (Lc. 6,12).

O silêncio da palavra e das manifestações exigentes (violentas) do egoísmo dá passo ao silencio interior. Segundo a Patrística citaremos apenas alguns Padres da Igreja a saber:

1-S.Gregório de Nazianzo recorda o “ deserto como fonte de progresso para Deus, de Vida Divina” e chama ao Louvor a “ filha do Silêncio”.
2-S.Basílio recorda o valor purificador e a vantagem da “solidão silenciosa” para o encontro com Deus
3-S.João Clímaco insere o silêncio na “escala de perfeição” (10º, 11º e 12º)
4- Sto.Ambrósio fala da “taciturnidade como remédio da alma” e compara a “quem fala muito com uma vasilha furada incapaz de conservar os segredos do Rei”
5-Sto.Agostinho fala da “alegria de escutar silenciosamente”

Na tradição Monástica o costume de retirar-se para o deserto para escutar Deus, praticado pelos primeiros eremitas e monges, já remonta aos tempos de Moisés, Elias e os demais profetas Tanto na vida eremítica como na vida cenobítica e vidas mistas, o silêncio é um elemento fundamental para se criar um clima de atenção a Deus. Na vida cenobítica, desde os primeiros séculos, o silêncio aparece como preceito de perfeição, moralmente indispensável. Cassiano prescreve observar o silêncio rigoroso durante a noite, à mesa, no Coro e em todo o tempo que se emprega a cantar o Ofício Divino.

No nosso tempo temos exemplos luminosos de uma atração particular pelo silêncio: Santa Teresinha do Menino Jesus, Charles de Foucauld, mas principalmente a Beata Isabel da Trindade, chamada também a “Santa do Silêncio”, que sentiu em si a missão de atrair as almas ao silêncio e ao recolhimento interior.

O Silêncio interior


O silêncio interior, como se depreende da palavra que o classifica, é aquele que diz respeito ao nosso mundo interior, íntimo, que pode ser ajudado, só minimamente, pelo silêncio exterior. Apesar daquele não poder, de modo algum depender deste, acontece muitas vezes que se desencadeia o crescimento do silêncio interior a partir do exterior, porque o exterior criou um certo ambiente que propiciou a atração da alma para o interior. Mas prestemos atenção ao reino interior, que há que pacificar e silenciar:

a)Silêncio da Imaginação e da memória:


Enquanto o ser humano tem poder para “implantar” o silêncio nos seus movimentos exteriores, nos ruídos que a sua atividade pode suscitar, aqui, no ‘reino interior, tem pouco poder. É todo um mundo em que só à força de paciência, perseverança e constantes esforços, poderá conseguir alguma coisa. À partida, temos de saber que o verdadeiro silêncio só pode ser outorgado por Deus, e normalmente isto acontece só depois de muitos esforços da nossa parte. Ele é um dom para a Contemplação.

O encontro com Deus exige a exclusão das dissipações da atividade interior, exercendo sobre a mesma um controle efetivo. O homem, em primeiro lugar, tem de criar o ‘vazio’ nas suas ‘potências’ interiores desocupar a alma de uma forma muito ativa, esforçar-se constantemente por dominar – quanto dele possa depender - pensamentos, desejos, que normalmente se vão fixar naquilo que ama ou teme. É o “desocupar o Palácio da alma” de Santa Teresa, de recordações interiores que perturbam a paz, empregando todas as suas forças para entrar no recolhimento ativo. Todo este trabalho de ‘silenciamento’ das nossas faculdades ‘sensíveis’ é muito necessário e até imprescindível para que o homem se encontre nas condições mínimas da verdadeira escuta.


b)Silêncio com as criaturas e Silencio do coração
:

Este silêncio é um dos mais necessários para aquele que procura “ver” a Deus, possuir o coração puro requerido para a pura contemplação. É também chamado o silêncio do amor vigilante, que consiste em reagir, vigorosa e energicamente, contra todo o afeto puramente natural que se manifesta em pensamentos, conversas “interiores”, desejos demasiado ardentes, porque demasiado sensíveis, ‘à flor da pele’, como se costuma dizer, para se dirigir, com um movimento de fé e amor, para Deus. O homem deve vigiar o desejo de satisfações contrárias à Vontade de Deus : prazeres, gostos, preferências, simpatias absorventes, etc, tudo aquilo que dificulta a adesão total ao Senhor É necessário fazer calar estes desejos que dividem o coração humano através do exercício do ‘amor virginal’, desinteressado e disposto a renunciar a esses ‘objetos amados’, desejados, sacrificando as próprias exigências egoístas pelo bem alheio, através do dom generoso de si mesmo.

Ao nível sobrenatural, há que mortificar a devoção demasiado ardente, sensível, simplificar a sua relação com Deus (não multiplicar as orações, as penitências) e aceitar em paz as purificações que se manifestam de mil e uma maneiras no dia-a-dia, e tudo aquilo que, na Providência de Deus, Ele permite para nos livrar cada vez mais dos nossos apegos e maus hábitos a fim de estarmos livres para o Amor.

c) Silêncio do espírito e do juízo:

A vida contemplativa do homem, quando chega a um certo nível de perfeição, pode resumir-se num só ato: abrir-se e escutar Deus, para receber a irradiação da Sua Luz, que só será possível se a inteligência permanecer livre e vazia de raciocínios, “razões” e juízos naturais, de investigações intelectuais e de intenções alheias a Deus . Este silêncio de que nos fala S.João da Cruz na Noite do Espírito significa o despojamento total do intelecto, é o "nescivi" (nada sei) de S.Paulo e o “apagar qualquer outra luz” de Isabel da Trindade. Antes que Deus intervenha poderosamente com as suas purificações, o homem tem que fazer todo o possível por se purificar ativamente, só assim é que ELE poderá agir, numa alma que se dispôs com o seu próprio trabalho.

O Silêncio Divino

Este silêncio é o silêncio mais precioso que o homem pode alcançar. Ele brota de uma vontade já totalmente decidida de se estar sempre unido com Deus, na mais completa abnegação pessoal. É um dom oferecido pelo próprio Deus a todo aquele que se deixou trabalhar pelo seu FOGO (grandes ou pequenas purificações; aquelas descritas por João da Cruz ou aquelas de que o Santo não fala; tudo o que faz parte da nossa vida pode transformar-se em momento privilegiado de purificação = santificação).

O grande teólogo P. Lacordaire Lagrange, deixou escrito que este silêncio representa o supremo esforço da alma que sair de si mesma, sem saber nem poder já expressar-se. A pessoa, para atingir este nível que lhe é oferecido por Deus, deverá antes ter-se abeirado do último e supremo esforço humano na colaboração com o trabalho de Deus; só depois é que as ‘núpcias espirituais’ acontecem.

Este silêncio não deve ser um silêncio qualquer, mas um silêncio amoroso, porque relacionado diretamente com a Pessoa Divina.

Quando a intimidade divina é profunda, o silêncio distingue-se pela sua “pureza”, onde os ídolos e os desejos alheios a Deus começam a estar ausentes. O silêncio do coração torna-se em ‘puro desejo de Deus’, ' saudades de Deus ', reflexo de um coração não dividido. O silêncio que se vai alastrando a todo o ser da pessoa, é o próprio Deus que avança na posse da alma.

Assim, o silêncio interior é como o nosso ‘oxigênio’, é imprescindível a nossa vocação esponsal, vocação de pura união com Deus.


O Silêncio
Carmelo da SS. Trindade da Guarda

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quaresma: penitência é ato de amor



“Todas as maiores religiões do mundo conhecem o efeito purificante do jejum e da penitência Desde os tempos de outrora o homem tem entendido sua necessidade desta purificação.

Quaresma é um tempo de fazer limpeza interior. É um tempo de preparação para abrir nossos corações ao Amor, Jesus. Não é fácil segui-Lo. A vereda em que Ele caminha é muito estreita e íngreme e nós preferimos ir de carro numa rodovia... Não temos vontade de ir ao céu à pé, seguindo um Homem descalço... Assim, nós precisamos da Quaresma para treinar nossos músculos espirituais para subir montanhas, pois Ele nos chama a auges desconhecidos e significantes.

Precisamos da Quaresma para lubrificarmos as fechaduras enferrujadas de nossas almas, para que as chaves do amor, da compaixão e do serviço possam abrir facilmente, de novo, as portas de nossos corações. Precisamos da Quaresma para lavar toda a sujeira e renovar esta imagem de Deus que somos nós.

A penitência é um ato de amor. Sem amor não há penitência. Penitência quer dizer ser esbanjador de amor, no sentido do pai, na parábola do filho pródigo... Eu vejo meu irmão sofrendo, logo, faço tudo para aliviá-lo, como samaritano. Levo-o à estalagem do meu coração, ou ao hospital, e faço todo o necessário para cuidar das suas feridas e do seu sofrimento. Então, concluído isso, começo a pensar nos ladrões que reduziram aquele homem ao estado em que o encontrei. E em meu coração ouço a voz do Senhor: ‘Ame os inimigos’. Digo a mim mesmo: ‘Eu nem sei o nome daquelas pessoas. Nem sei de onde vieram nem pra onde vão. O que posso fazer por eles, pela penitência?’.


Ouvimos no noticiário a respeito de um povo refugiado e sofrido. Nós que pertencemos a Cristo podemos espiar os pecados dos que são responsáveis por esta catástrofe. Meu irmão é faminto...Posso comer até me saciar? Meu irmão dorme na lama...Posso dormir numa casa confortável? O Mestre não tinha aonde reclinar a cabeça...Meu irmão sofre dores...Posso recuar aquela dor que me faz parte da vida, que vem das dificuldades de viver em comunidade ou em matrimônio ou na vizinhança, ou no trabalho? Todos nós nos irritamos uns com os outros, às vezes...Posso reagir com raiva ao que me irrita ou, de repente, posso me lembrar daquela mulher que está dando à luz um filho na sujeira de uma favela e posso agüentar, com amor, o que está me irritando.

Há algo misterioso neste mundo que não podemos sondar. Mas quando eu amo o suficiente para oferecer meu corpo pelo outro, mesmo que de modo pequeno, tal como dormir no chão, ou comer só um pouco por um tempo, ou aceitar os desgostos e as mortificações que vem ao meu caminho, então alguma coisa realmente acontece...

Se eu estou pronto para entrar no reino da fé porque amo o Senhor que me deu a fé, então ajudo aquele povo sofrido, onde Cristo sofre neles. Isto é o poder estranho da penitência e mortificação: ‘Carregai os fardos uns dos outros’.

Por outro lado, posso espiar por eles, que têm causado os sofrimentos dos outros. Posso espiar também por meus próprios pecados.

Deus é Misericordioso. Ele não está permitindo a espiação por motivo de temor, mas sim por amor, muito amor”.

Serva de Deus Catherine de Hueck Doherty
Fundadora de Madonna House

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Façamos o nosso melhor!



Estamos na semana que precede o REAVIVAMENTO, momemnto de grande graça para todo o Discipulado de Jesus Cristo, portanto temos que manter nossa vigilãncia e fortalecer nossas orações."Toda vez que você reza, o poder de Cristo atua por intermédio da sua oração".

Mantenham-nos unidos por meio da Intercessão, pois ela é de suma importância para alcançar nossos pedidos. É por meio dela que participamos do poder de Jesus.

É também o momento de preparar tudo ou o todo necessário. Cabe a nós fazê-lo com todo amor, zelo e parresia dentro dos ministérios específicos.

O Apostolado da Bênção deve pernanecer atento. Veja que a nós muito é confiado...

Precisamos ter zelo em tudo o que fizermos... Escolher com cuidado a Sala do Santíssimo, limpa-la e prepará-la, bem como manter o local sempre em clima de oração. O silêncio é fundamental para que se permita a "Contemplação eucarística, dádiva de saber estabelecer um contato de coração a coração com Jesus na Hóstia e, através dele, elevar-se ao Pai no Espírito Santo. E tudo isso o mais possível, no silêncio exterior e interior.". Aqui não é o momento de ministrar orações uns nos outros ou conversas paralelas... Por isso, sempre deve ter alguém do Apostolado para que se resguarde o exposto.

O Serviço de Liturgia deverá ver com antecedência os Paramentos Liturgicos e deixa-los prontos para as Celebrações Eucarísticas.

Cada um é muito importante... Deus deseja que vivamos a experiência do seu amor. Ele que reavivar a chama em nossos corações, reeguer os fracos, libertar os cativos, ungir-nos. É a nossa parte em cada momento, a nossa abertura que o Bom Deus precisa encontrar.

Não nos percamos em preocupaçoes exageradas... Se tudo fizermos com Amor e cuidado agradará ao coração de Jesus, que tudo providenciará.

No mais, as orientações serão dadas pelo Edmar e nos encontraremos sábado, na graça do Deus Bendito, que nos ama.

Leila Lemos

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rezemos juntos!



Amados irmãos do Apostolado da Bênção, escrevo de modo especial a vocês, discipulos de Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Estamos nos aproximando do REAVIVAMENTO NO ESPÍRITO SANTO, momento forte de experiência de amor com o Deus que nos ama, cuida de nós, nos liberta e nos unge. É de fato, um momento de sermos prenchidos do amor, pela força do Espirito Santo que nos foi dado.

O profeta Habacuc ja clamava ao Senhor que reavivasse sua obra no decurso dos anos, pois ele mesmo sentia a necessidade de que a graça fizesse transbordar em vida nova, a missão de seus eleitos.

Esse mesmo clamor deve sair de nossas bocas; esse mesmo desejo deve estar em nossos corações nos levando a querer viver na graça, como sermos canais da vontade de Deus na vida de muitos...

Mas não nos enganemos! O Diabo, o inimigo de Deus vai fazer de tudo para atrofiarmos, para nos fecharmos as açoes do Espirito Santo em nós. E olhem que ele age sorrateiramente através de um som que dá problemas, de falsas doenças, de irmaõs que por tudo e por nada discutem... É o modo que Satanás usa para que saiamos da presença de Deus e façamos tudo na carne e, quando fazemos... Sem esquecermos que entram as nossas fraquezas, as influências do mundo...

Mas quem disse que o Diabo pode mais que Deus. Ele ja´foi derrotado e o será mais ainda se nos unirmos agora com força, fé e coragem nessa luta contra o mal e para que o REAVIVAMENTO aconteça em nós e na vida de todos aqueles que estarão conosco na Vila Olimpica do Canindezinho. Ele não quer que demos mais tempo a Deus do que a ele nesse carnaval...

Por isso, CONVOCO a todos que fazem o Ministério de Intercessão do DJC de cada localidade para intensificarmos nossas orações nesse momento de preparação do RES e por todo o evento. Rezemos por cada servidor, por cada pregador, pelos sacerdotes que estarão conosco presidindo as Celebrações. Rezemos pelos cantores, pelo Som, pelos divulgadores e por todos aqueles que virão durante o Evento. È O MOMENTO DE ESTARMOS DE PRONTIDÃO, COMO UM VERDADEIRO EXERCITO EM ORDEM DE BATALHA...

Peçamos a Intercessão da Santa Mãe de Deus. Roguemos para que ela passe a nossa frente resolvendo tudo aquilo que para nós é impossivel fazê-lo. Roguemos para que ela se una a nós, orando conosco, pedindo por nós como fez no Cenáculo em Jerusalém... A Mãe sabia que só o Espirito Santo podia encorajar os discipulos na evangelização, no testemunho de cristão, na implantação do reino de seu Filho, pois ela ja O havia experimentado. Veja, Nossa Senhora sofreu como Mãe, teve seu coração ferido em ver o Seu Filho sofrer, ser crucificado, morrer numa cruz...mas, não desistiu, acreditou e o Senhor lhe fez ver a vida vencer a morte, a alegria vencer a dor...

Peço que nesta sexta-feira, dia 05/01 possamos nos unir... Cada um no seu local, mas unidos num só coração, numa só oração pela força e graça do Espirito Santo para intecedermos por nossas necessidades. Não esqueçamos também de agradecer por tudo que já nos foi dado.Desde já eu já tomo posse da graça de Deus pela poderosa intercessão do Coração de Maria. Por isso rezemos:

Ò Santa Mãe de Deus e nossa mãe querida acolhe nossas preces, pede ao teu Filho que cure nossas feridas. Somos fracos, reconhecemos, por isso diante da misericordia de teu filho, entrega o DJC,cada membro servidor, todo o conselho, todo o Reavivamneto. Ensina-nos ò Mãe a compreendermos a vontade do Senhor, a vivê-la conforme o vosso querer. Pede ao Teu amado filho que nos renove, que restaure nossas forças, fortaleça nossa missão. Nós precisamos ficar cheios do Espirto Santo, por isso mãe, roga por nós, intercede, vem nos visitar... Continue rezando... Ave- Maria, Cheia de graça...

E você que nos visita neese espaço, reze conosco, reze por nós... E venha experimentar da grande graça que o Senhor vai operar na sua vida e na caminhada do DJC no Reavivamento 2010!

Graça e Paz!
Leila Lemos
Conselheira Geral do apostolado da Bênção