sábado, 18 de agosto de 2012

Formação Ministerio de Intercessão-Parte ll

Discipulado de Jesus Cristo
Reunião do Apostolado Local da Benção
“Sobre tuas muralhas, Jerusalém, coloquei vigias; nem de dia nem de noite devem calar-se Vós, que deveis manter desperta a memória do Senhor, não vos concedais descanso algum e não o deixeis em paz, até que tenha restabelecido Jerusalém para dela fazer a glória da terra." (Is 62,6-7)

Graça e Paz Discípulos Servidores do Apostolado da Bênção!

Tomando por base as orientações repassadas na postagem anterior, estamos postando o segundo texto sobre INTERCESSÂO para a efetivação do MEAD, dentro do Apostolado da Bênção.

É importante ressaltar que todas as formações devem ser bem estudadas, rezadas com profundidade. Estamos nos preparando para o Combate. È nosso objetivo criar em cada Discipulado Local um grupo de intercessores bem formados e ungidos pelo Espírito Santo. Cada passo é importante neste discernimento, assim como a abertura do nosso coração para compreendermos para quem o ministério de intercessão é chamado, é designação.

Roteiro

19:00h – Oração inicial - Louvor, Súplica ao Espírito Santo, Palavra de Deus (escolher uma de acordo com a formação). Meditação partilhada em oração.

19:30h – Formação – O Intercessor (nesta formação aconselho que sejam distribuídas xerox do textos abaixo, e que o mesmo seja lido e aprofundado com os comentários de todos)

Como já visto antes, O dom da intercessão, é inerente a todo o cristão, pois pelo sacramento do batismo, somos inseridos no Corpo Místico de Cristo e participamos das mesmas funções de sacerdote, reis e profetas de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Concilio Vaticano II afirma: ”Pelo Batismo temos o sacerdócio de Cristo, assim pelo batismo em Jesus Cristo, somos todos chamados a Intercessão”.

Temos, portanto, a missão de assumir nosso papel de intercessor (na oração pessoal e participando das missas) junto a Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens, pois como diz a Palavra: “Jesus não deixará de ser sacerdote, porque permanece vivo para sempre. Por esta razão, Jesus é capaz de salvar definitivamente aqueles que se dirigem a Deus por meio dele. Jesus esta sempre vivo para interceder em favor deles”. (Hb 7, 24-25)

No entanto, quando falamos da intercessão como ministério, referimo-nos, geralmente, a algo mais amplo que apenas dizer uma oração por alguém. O intercessor decide suplicar a Deus, a longo prazo, em beneficio de outra pessoa ou grupo de pessoas. Como intercessores, literalmente “ficamos entre” o Senhor e aqueles por quem estamos orando, pedindo que lhes mostre misericórdia e os abençoe.

A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO

Para que toda obra de Deus frutifique é imprescindível que existam pessoas comprometidas com a oração. Eis a importância do ministério de intercessão e de intercessores que se dediquem exclusivamente a este ministério. Por isso, é prioridade que  existam pessoas orando incessantemente para que a “Palavra de Deus seja anunciada oportuna e inoportunamente”.

Embora soberano Deus pôs limites à sua ação em respeito ao livre arbítrio humano (Sl 113,24), ou seja, Deus está sempre pronto a agir, mas espera a solicitação humana, espera ser solicitado na fé (“Que queres que eu te faça?”, Lc 18,41). Como não é do seu desejo a ruína do homem, de homem algum, Deus convoca intercessores com quem Ele possa contar para poder executar seus eternos planos de amor. Pela intercessão servimos a Deus na evangelização do mundo, colaboramos com a missão de Jesus

QUEM  É O INTERCESSOR?

A palavra interceder significa “colocar-se entre”, ou seja, o intercessor é aquele que se coloca entre aquele que pode dar e aquele que deseja receber. No caso do ministério de intercessão, o intercessor é aquele que se encontra entre Deus Pai e a sua criação. Ele é como um advogado no Reino de Deus, um advogado de defesa, que defende as causas do Reino.

É aquele que reza com fé, até formar JESUS, através da oração, na pessoa por quem é levado pelo ESPÍRITO SANTO a rezar. É também se colocar entre satanás e sua força e aquele que precisa receber a libertação. É se colocar entre Deus e o irmão, “ficar na brecha”, suplicando e clamando a Deus em favor de alguém.

O intercessor fala a Deus em nome dos homens, da mesma forma que os profetas falavam em nome de Deus; é aquele que dedica boa parte do seu tempo para oração depreciativa (pedido). Ele conhece o coração de Deus, ama a Deus de forma diferente, e sabe que é amado por Ele. E tudo o que é pedido é por graça de uma humilde oração de amor. Entende que  por si só não consegue nada, se não estiver aberto à graça do Espírito Santo.

Os grandes intercessores da Bíblia, os profetas, se conformaram na forma de Deus, e se tornaram amigos íntimos de Deus (Cf. Ex 33,11), Capazes de ficar face a face com o Senhor. O mais belo é que os profetas conquistavam o Coração de Deus pela humildade, oração e perdão, e não desistiam de orar pelo povo (Cf. Ex 18,33-16). O INTERCESSOR se lança diante de DEUS com esta mesma confiança, pois trás no seu coração a promessa de JESUS: ” Aquele que crê em mim fará as obras que faço e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai ” ( Jo. 14, 12)

CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR

. Princípio do coração puro: “Que pecados meus ou dos outros ainda podem estar bloqueando a ação de Deus em mim, nesta pessoa ou nesta situação?” Toda falta de bênção, de graça, é conseqüência do pecado. Só pelo arrependimento e confissão de nossos pecados somos livres deste bloqueio às graças de Deus.“Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza”(Sl 50,12)

Através desta Oração, compreendemos que o Senhor nos quer livres do pecado e entregues totalmente a Ele.Por isso,o intercessor deve sempre cuidar de pedir ao Espírito Santo que renove seu coração, mostrando o que deve ser mudado,o que deve ser expulso de nós. ( exame de consciência ) “Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus!” Mt 5,8. Quanto mais puro o coração, mais seremos receptivos às suas revelações sobre o que orar, quando orar sobre determinada situação.

.O Relacionamento com Deus. Crescer no relacionamento pessoal com Deus é talvez o passo mais importante de todos para nos tornarmos um verdadeiro intercessor. Por isso, é da maior importância que o intercessor seja uma pessoa de oração diária e constante. Jesus é Aquele que nos dar  a sabedoria, visão e compreensão para podermos viver em paz, na alegria e na confiança.

Moisés é um exemplo marcante do intercessor que tinha sempre tempo para estar “face a face” com Deus. E seu relacionamento com o Senhor era como de um amigo conversando com outro. E nós ainda temos o privilegio de conhecer a Deus mais intimamente que Moises, tornando-nos  filhos, em Nome de Jesus e com a ajuda e intercessão do Espírito Santo.

  A CONDUTA DO INTERCESSOR

. Ser firme: Ter firmeza na Palavra de Deus, que é a espada do Espírito. Aproxime-se de Deus e espere com fé, confiante em sua Palavra. Louve e agradeça a Deus em todas as circunstancias (Sl 56,8)

 . Ser submisso: Não insistir nos seus pontos de vista. Deus é o doador da resposta à oração e foi Ele quem levou você a orar. O intercessor abandona os seus próprios conceitos a respeito da situação. Nunca julga a pessoa por quem ora. Pede ao Espírito Santo que venha ungi-lo com poder para orar conforme a vontade de Deus. Com isto vão adquirindo mais desembaraço no uso dos dons, mais segurança na intercessão, mais unidade com os irmãos e santidade de vida. 

.Ser confiante: - encher o coração das promessas de Deus e confiar nele. Não confie no que você pode fazer ou orar, mas no amor e na misericórdia de Deus em te atender. (Pv 3,5-6 / Mt 11,22)

 . Ser zeloso e agradecido: Col 4,2 - não orar de qualquer maneira, atirando para qualquer lado. È preciso dar  tempo ao Espírito Santo para dar ao seu coração a revelação para o momento (discernimento), pelos carismas ou pela palavra de Deus.

 . Ser agradecido: ação de graças, louvor e adoração devem estar sempre permeando nossa intercessão. No meio dos louvores Deus habita. Sl 106,21-22

 . Ser humilde e compassivo, à imagem de Jesus:
 O intercessor deve evitar mostrar-se importante diante de outros por seu encargo de intercessor. Ter a humildade de depender totalmente da graça de Deus; Ser discreto, ter compaixão para com o próximo e verdadeiro amor pelos irmãos. Ef 4,32 / Tg 4,6 -

COMPROMISSOS DO INTERCESSOR

 . Freqüentar com assiduidade o grupo de oração. ( Hb 10,25 ) O grupo de oração e a base do ministério. Os membros de uma equipe/grupo de intercessão que é um serviço de um grupo de oração devem freqüentar assiduamente este grupo para orar com os irmãos, ouvir a Palavra e louvar. Aqui ele acompanha o andamento do grupo como membro dele. O momento de servir-orar pelo grupo e suas necessidades- e no grupo de intercessão. Exceções só no caso de alguma interferência que precise de intercessão imediata.

. Jejuar ao menos uma vez por semana ( Mt 6, 16-18 ). O jejum acompanhado de oração e de grande eficácia. No dia da reunião da equipe sugere-se uma preparação com missa, comunhão e alguma penitencia ou jejum.O jejum também pode ser feito noutro dia, desde que o intercessor tenha a intenção de uni-lo às intercessões que fizer.

. Louvar o Senhor incessantemente ( diariamente ). O louvor é a arma da vitória. O louvor liberta, pois tiramos os olhos de nós mesmos e nos fixamos no Senhor

. ler e meditar a Palavra de Deus ( MOPD diária)-Sempre buscar o discernimento na fonte da sabedoria, que é a palavra de Deus.

. vida sacramental ( confessar-se ao menos uma vez por mês. Missa e comunhão o mais freqüentes possível), incluindo um tempo de adoração ao Santíssimo Sacramento.

. orar sem cessar em línguas, em vernáculo, louvando, fazendo a oração de Jesus. Permanecer em Deus. (1 Ts 5, 17-18 ).

 BLOQUEIOS À INTERCESSÃO

 - Falta de perdão: se guardarmos ressentimentos ou não perdoarmos alguém, não teremos nossa oração atendida. Acabamos bloqueando a ação do Espírito Santo em nós. È preciso examinar todos os dias a consciência e perdoar a todos  que nos fizeram sofrer.( Mt 5,23-26 )

- Falta de oração pessoal: O distanciamento de Deus, pela falta de oração pessoal, prejudica nossa caminhada espiritual e a oração do grupo de intercessão, quando se reúne para exercer seu ministério.è preciso reservar todos os dias um tempo para o encontro pessoal com Senhor, para louvar e derramar nosso coração diante dele.. ( Fil 4, 6-9 )

- Pecados da língua: O julgamento que fazemos de nossos irmãos e as palavras criticas que pronunciamos constroem uma parede entre nós e Deus, que é único juiz e conhece toda a verdade ( Tg 3, 1-12 )

- Pecados contra a pureza- Qualquer pecado não confessado prejudica a oração. ( Is 59,1- 3 )

- Ausência do Grupo de Oração: a intercessão e um ministério do grupo de oração. O intercessor que não freqüenta o grupo de oração não pode participar da equipe/grupo de intercessão que o serve. ( Hb 10,25 / Jo 17,20-21)

- Orgulho e autossuficiência; É preciso administrar bem os dons que Deus lhe concede para ser verdadeiramente um instrumento de cura nas mão do senhor e não se deixar levar pelo orgulho ou sentir-se superior por ser procurado pelas pessoas para ajuda e oração. ( Eclo 10, 14-16 )

- Sentir-se superespiritual - é um risco que se corre quando todos em volta confiam em sua “ligação direta” com Deus. Procurar ter uma vida simples e viver cada minuto da vida na presença de Deus. A Jesus toda a glória e a nós o Espírito Santo.
Deus está levantando um exército de intercessores-adoradores que batalhem por almas para Deus. Ele quer que tragamos o Reino de Deus para aqueles que necessitam e clamam por socorro e também por aqueles que ainda não o conhecem e/ou se revoltam contra Ele.
 Por isso ele não pode ser exercido de qualquer jeito. Para exercício deste tão sublime ministério, são necessárias , algumas condições:

1-AMORSem amor não se pode orar ou interceder. Todo filho de Deus tem amor, pois “Deus é amor” e vive nele pelo Espírito Santo. “E a esperança não nos engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5, 5). O amor vive em nós. É preciso, somente, dar expressão a esse amor, deixando que ele se manifeste até a sua maturidade plena. Quem ama expressa o caráter Daquele de quem o amor emana: Deus. Quem não ama pouco se importa com o destino dos outros. É mais fácil condenar, criticar, ignorar, ser indiferente. Mas o amor não se devotará a nenhuma dessas características nascidas dos instintos egoístas. O amor não desiste até que a vitória seja alcançada. Só quem ama olha para o homem pelos olhos de Deus e projeta essa imagem pela intercessão.

2 – COMPAIXÃO – Ë parte inseparável do intercessor, uma vez que é a própria identidade de Jesus Cristo e todo aquele que com Ele se encontra e identifica. Jesus é a expressão da misericórdia e compaixão de Deus para com a humanidade decaída. Quando deixamos o Espírito Santo operar em nós, entramos na dor das pessoas como aquele que tem empatia = sofre junto, com. Em Mateus 9,35-38 Jesus se compadece das multidões, vê suas necessidades de salvação e logo em seguida  nomeia apóstolos (Mt 10) e os envia com a Sua autoridade para o mesmo fazerem. Pela compaixão como corpo, estamos sentindo junto e clamando como se fosse conosco.
A compaixão gera a cura dos enfermos (Mateus 14,14)
A compaixão gera a multiplicação dos pães e peixes para os famintos (Mateus 15,32)
A compaixão faz o cego abrir os olhos (Mateus 20,34)
A compaixão torna o leproso são (Marcos 1,40-41)
A compaixão traz à vida o morto (Jo 11,33-35)

3 – IDENTIFICAÇÃOA intercessão quase sempre carrega o sentido de identificação, isto é, o intercessor sente o que a pessoa pela qual ora está sentindo. O intercessor toma o lugar daquela pessoa e sente “dores de parto”. “Meus filhos, sofro novamente como dores de parto, até que Cristo seja formado em vocês”. (Gl 4, 19) Estas dores são um peso de súplica que o nosso espírito recebe do próprio Espírito Santo. Não são dores ‘fabricadas’, mas algo profundo, que alcança o homem interior. São gemidos inexprimíveis no íntimo do intercessor

 Muitas vezes o intercessor sentirá exatamente o que sente a pessoa por quem ele ora. A identificação nos leva a EMPATIA e não a SIMPATIA. Na SIMPATIA dizemos: “SINTO MUITO PELO SEU PROBLEMA”. A EMPATIA diz: ‘EU SINTO COMO VOCÊ SENTE” .Passamos a nos identificar com o sofrimento do outro, enfrentamos o que ele enfrenta por meio da INTERCESSÃO. A identificação leva o intercessor a passar por grandes sacrifícios, por situações que redundam na compaixão e na misericórdia divina na vida das pessoas (Mt 10,1). O profeta se identifica não só com o povo, como também com os pecados do povo até que a misericórdia desça.

4 – DISCERNIMENTO Ë um dos dons carismáticos mais importantes para ser exercidos na intercessão, pois através dele o Espírito Santo irá revelar se o que se está orando, tem a interferência, do divino, do humano ou do mal/inimigo.
A palavra grega é “DIAKRISIS” e quer dizer: discernimento, fazer distinção, distinguir. É o poder de julgamento, de perceber diferenças entre coisas ou idéias. O Espírito Santo vai aguçando a oração do intercessor que por Ele se deixa conduzir. A maioria das situações que o Espírito Santo revelar aos intercessores, não são para serem divulgadas, mas para que eles tenham a orientação de como orar por cada uma das situações e que espírito está agindo.

Alguns princípios a considerar no campo do discernimento:
·Pedir a Deus para revelar se é, e quem é o príncipe da maldade que está operando naquela situação, lugar ou pessoa;
·Neutralizar esse inimigo;
·Liberar o poder de Deus em nome de Jesus Cristo;
·Pedir o Espírito Santo que preencha aquela área.

5 – AUTORIDADE – Cristo nos delegou sua autoridade (Lucas 10,19). Temos inimigos e batalhas a vencer; para isso dependemos do poder e da ação ilimitada do Senhor, Rei do universo! Ele venceu o príncipe deste mundo tenebroso, suas potestades e principados, triunfando deles pela cruz! Em Cristo somos mais que vencedores (Romanos 8,37). Sabemos que lutamos contra um inimigo derrotado e vencido. Nosso papel é, de que, como filhos de Deus, amados, resgatados e lavados pelo sangue de Jesus, entramos numa ofensiva de oração intercessória por aqueles que não vivem a salvação de Jesus em suas vidas ou estão sendo atormentados pelo demônio.Cristo nos delega sua autoridade que todo batizado deve assumir. Para se ter autoridade temos que ter intimidade com o Senhor. (Lc 10,19)
Podemos concluir dizendo que Diante de um ministério de tão grande responsabilidade e união com Deus, temos que nos manter na vigilância, visto que o  inimigo de Deus não fica quieto e tenta atacar o intercessor  pessoalmente. São Pedro já nos advertia:  “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda em redor de vós como  um leão que ruge, buscando a quem devorar” ( 1Pd 5,8 ). Ele investe na vida do intercessor:

 a. Tentando solapar nossa confiança no Senhor nestes tempos de tribulações, com tentações de incapacidade e de desânimo para desviar nosso coração da oração;
 b. Tentando esgotar-nos pelo cansaço físico, superativismo, pensamentos mentirosos e tensões, pra diminuir nossa presença de intercessão;
 c. Tentando invadir, com as melhores justificativas, nossas horas reservadas à oração particular e comunitária, anulando-as;
 d. Tentando toldar nossa comunhão com o Senhor;
 e. Tentando envolver-nos na sombra, impedindo nossa vida de oração para não sentirmos necessidade de orar.

Assim sendo, a oração é um campo de batalha. A Intercessão é o ministério mais unido a Cristo Jesus, porque significa combater com Ele o bom combate (I Tm. 1, 18-19). É permanecer na vitória com intrepidez da fé (1 Tm. 3, 13), fazendo o inimigo recuar do terreno já conquistado definitivamente por Jesus, na cruz.

Quando intercedemos nos tornamos um canal aberto à ação de Deus. A GRAÇA DE DEUS passa obrigatoriamente pelo intercessor antes de ser derramada na pessoa daquele por quem Ele intercede. Ora, se a graça de Deus flui pelo nosso Ser Espiritual e carnal, essa mesma graça pode agir em nós. Portanto mesmo sem o pedirmos, SOMOS AGRACIADOS POR DEUS.

É assim que somos curados, perdoados, consolados, renovados muitas e muitas vezes sem o sabermos, sem percebermos ! Somente passado algum tempo é que TOMAMOS CONSCIÊNCIA DO FATO sem entendermos a CAUSA DAQUELA BÊNÇÃO, DAQUELA GRAÇA.

 Coloquemo-nos na presença de Jesus. Ministrar Cântico que suplique a vinda do Espírito Santo. Oração em línguas...

Peça a Deus renovar o dom da Intercessão. Coloque-se em prontidão de acolhimento. Vá pedindo: Desperta o meu espírito Senhor para eu conhecer os comandos que o Senhor está me dando, a força e a persistência para orar por aqueles que me confiar, assim como a sabedoria e revelação do Espírito para orar o que está em Teu coração, então Tua vontade poderá ser feita assim na terra como no céu. Vá pedindo também que Deus vá consentindo operários para esta messe; intercessores que ornados da graça do Espírito se colocam em ordem de batalha a favor da Igreja, do Discipulado. Peça a Manifestação do poder de Deus.
Solte sua voz em adoração... Ore em linguas...

20:30h- Caminhada discipular / Encaminhamentos do Apostolado da Benção / Partilha / Aniversários
É importante que no decorrer das formações, o Ministério de Intercessão Local vá sendo organizado, seguindo as orientações que vão sendo dadas, o chamado  e, conforme discernimento do articulador da Bênção e Acompanhante Local.

A intercessão como ministério deverá ser “fechada”, com a participação exclusiva dos seus membros, mais aberta somente para demais discípulos servidores do Apostolado da Benção, sobretudo dos Ministérios de Oração, Devoção mariana, cura e libertação.

 Poderá ser semanal, quinzenal ou mensal. Mais com dia, horário e local estabelecidos, pois o Reino de Deus é Reino da ordem. Vamos estudando nos próximos três encontros e discernindo de passo em passo.
No Siloé, os discípulos da benção, sobretudo os da Intercessão, devem estar de prontidão.  No Siloé que tem Missas, quando o padre estiver abençoando o povo no final, ficar com mãos estendidas ou no coração, intercedendo com todo fervor.

Sempre usar camisa do DJC com nome Apostolado da Benção atrás.

21:00h-Oração Final

Leila Lemos
Conselheira Geral do Apostolado da Bênção

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Formação Apostolado da Bênção

DISCIPULADO DE JESUS CRISTO

APOSTOLADO GERAL DA BÊNÇÃO



Graça e Paz amados discípulos de Jesus! Deus os fortaleça e os guarde em seu precioso coração.

Efetivando nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos (MEAD) estamos encaminhando formações especificas e mais profundas para estruturar e organizar Apostolado da Bênção.

Fundamentadas em bons textos de escritores e em outros que vamos escrevendo para atender as necessidades da obra e fortalecer nossa caminhada discipular, vamos postar no Blog as formações, seguindo um roteiro metodológico para a apropriação da mesma.

As formações devem ser ministradas dentro dos já encontros agendados do referido Apostolado. È importante e necessário que os articuladores vejam com antecedência quem vai ministrar a formação. Façam xerox, preparem quadro com giz, usem data show,etc. Contanto que seja efetivando os encaminhamentos e como lembrava o Pe. Marcos, “ formação cristã não é conversa fiada nem só repeteco; é estudo profundo e em clima de oração”.

Desta forma os estudos destinados serão sobre INTERCESSÃO, visto que no atual momento do DJC e dos passos que temos dado, a caminhada exige que Tenhamos em nossos DJCs Locais uma equipe bem formada e madura de Intercessores que se colocando na presença de Deus, intercedem a nosso favor e ajudam-nos no cumprimento de nossa missão: “Eu os destinei para ir e dar frutos , e para que o fruto de vocês permaneça. O pai dará qualquer coisa que pedirem em meu nome”.

Por fim, lembramos que aqueles que não estiverem presentes, por motivos justificáveis, conforme reza nosso estatuto, deverão , conforme orientação do articulador, fazer o referido estudo. Peço ainda que utilizem a ficha de acompanhamento já postada neste blog.

Eis o roteiro:

19:00h – Oração inicial

Louvor,
Súplica ao Espírito Santo
Palavra de Deus (escolher uma de acordo com a formação)
Meditação partilhada em oração

19:30h – Formação: Intercessão (se não foi possível alguém preparar bem a formação com o quadro-negro e giz, sejam distribuídas xerox do textos abaixo, e que o mesmo seja lido e aprofundado com os comentários de todos)

O QUE É MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO

O ministério de intercessão é um ministério que o Senhor dá a algumas pessoas a fim de que estas possam ser intercessoras pelas causas do Reino de Deus. As pessoas que exercem este ministério são escolhidas, eleitas, como foi o profeta Jeremias (Jr 1,5), antes que no seio materno fosse formado.


Este ministério de intercessão, como os outros ministérios do Senhor, está dentro do seu coração e o Senhor abençoa aqueles que são chamados com todas as bençãos necessárias para o seu bom desempenho.


A INTERCESSÃO
Interceder é exercer a misericórdia e a compaixão procurando se assemelhar a Jesus Cristo: O INTERCESSOR!

Significado:

1. É a oração feita em lugar de pessoas, países, famílias, autoridades, etc.
2. Colocar-se Diante da trindade em favor dos homens;
3. Trazer as promessas e o reino de Deus para aqueles que necessitam.
4. Em hebraico: PAGA – colocar-se entre, ser intermediário. Pleitear a causa de outro como se fosse a minha.
5. É uma oração feita conforme o pensamento de Deus, deixando o Espírito revelar sua vontade e desígnios. Interceder é captar a mente de Cristo, deixar que o Espírito Santo mova a mão de Deus nas situações pelas quais estivermos clamando.

Ë descobrir o que está no coração de Deus, mediante a escuta e o exercício dos carismas e a partir de sua revelação, orar com poder e autoridade, não tendo medo de enfrentar e se confrontar com o inimigo, uma vez que maior é o que está em nós do que o que está no mundo e se Deus é por nós quem será contra nós... Interceder é orar o que pesa no coração de Deus em favor dos homens, grupos, nações, igreja, etc.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica“A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma de perto com a oração de Jesus. Ele é o único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo. Ele é ‘capaz de salvar de modo definitivo aqueles que por meio dele se aproximam de Deus, visto que Ele vive para sempre para interceder por eles’ (Hb 7, 25). O próprio Espírito Santo ‘intercede por nós... pois é segundo Deus que ele intercede pelos santos’ (Rm 8, 26-27)”.


“Interceder, continua, é pedir em favor de outro, desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa da missão de Cristo; é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora ‘não procura seus próprios interesses, mas pensa sobretudo nos dos outros’ (Fl 2, 4) e reza mesmo por aqueles que lhe fazem mal.”


“As primeiras comunidades cristãs viveram intensamente essa forma de partilha. O Apóstolo Paulo as faz participar assim de seu ministério do Evangelho, mas intercede também por elas. A intercessão dos cristãos não conhece fronteiras: ‘Por todos os homens, pelos que detêm a autoridade’ (1Tm 2,1), pelos que nos perseguem, pela salvação daqueles que recusam o Evangelho.”


O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO NA BÍBLIA.
O livro do Gênesis nos mostra Abraão, que se coloca como intercessor entre Deus e os habitantes de uma cidade que deveria ser destruída por causa de seus pecados. Em Gn 18,16-33 lemos: “Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando. O Senhor disse então: Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer? (...) os homens partiram, pois, na direção de Sodoma, enquanto Abraão ficou em presença do Senhor. Abraão aproximou-se e disse: Fareis o justo perecer com o ímpio? Talvez haja cinqüenta justos na cidade: fá-los hei perecer? Não perdoareis a cidade, em atenção aos cinqüenta justos que nela podereis encontrar? Não, vós não podereis agir assim, matando o justo com o ímpio! Longe de vós tal pensamento! Não exerceria o Juiz de toda a terra a Justiça? O Senhor disse: Se eu encontrar em Sodoma cinqüenta justos, perdoarei a toda a cidade em atenção a eles. Abraão continuou: Não leveis a mal, se ainda ouso falar ao meu Senhor, embora eu seja pó e cinza. Se porventura faltar cinco aos cinqüenta justos (...) Abraão replicou: Que o Senhor não se irrite se falo ainda uma última vez: Que será se lá forem achados dez? E Deus respondeu: Não a destruirei por causa desses dez. E o Senhor retirou-se, depois de ter falado com Abraão, e este voltou para a sua casa. ”


Tomado a posição de intercessor do povo na qual Abraão se colocou, ressaltamos, com este texto, uma característica no relacionamento entre Abraão e Deus: Eles eram íntimos. Deus havia tomado a decisão de destruir Sodoma, por causa do seu pecado e Ele sentiu a necessidade de que Abraão soubesse disso. Ao saber disso Abraão conversa com Deus através da intercessão, coloca aquilo que ele sente, argumenta e deixa a decisão final para Deus.


É assim, como Abraão, que os intercessores de hoje devem agir. Primeiramente devem estar na escuta de Deus que a qualquer momento vai lhes falar, para lhes comunicar suas decisões.


Isso acontece num ato de profundo amor de Deus para o homem. Ele suscita ao homem a interpelar diante dele como imagem de seu Filho Jesus na cruz que se coloca entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade. E o intercessor carismático, ao argumentar, diante do Pai amoroso, por seu povo amado, deixa-se levar pela oração intercessora que toca o mais profundo do seu amor e assim Ele cede deixando-se levar por sua misericórdia, impulsionado pelo seu grande amor.


Outra características dos intercessores é buscar os interesses do Pai, a exemplo de Abraão que diz: “Não fará justiça o juiz de toda a terra?”. E se caminharmos através da Bíblia veremos em Gn 20,3-7 e Gn 20,17 como Abraão se colocou como intercessor e poderemos, espelhados nele, fazer crescer o nosso ministério. É no livro do êxodo onde vamos encontrar o verdadeiro ministério de intercessão na pessoa carismática de Moisés. Moisés é o amigo íntimo de Deus. Trazia em si a fundamental característica do intercessor, que é esta intimidade. Ele encarna em si todas as característica que são natas, essenciais e vitais ao intercessor. Moisés é conhecido por argumentar diante de Deus em favor de seu povo, porque amava a Deus e conhecia o seu amor. Moisés acalmava o coração ferido de Deus e por isso confortava-lhe. Em Ex 32,33 e 34 é que vamos encontrar o ponto alto onde todas as características que mencionamos acima vão se evidenciar.

Como fez com Abraão, o Senhor confidencia a Moisés, pois esta é a sua maneira de conversar com os intercessores.
Quando Deus compartilha as dores de seu coração com seu escolhido (o intercessor), o que este pode fazer é transbordar o seu amor pelo Pai e, através da adoração, consolá-lo. Esta é a plenitude do relacionamento carismático do intercessor com Deus. E é neste relacionamento que o intercessor vai aplacar o coração ferido de Deus.

Em Ex 32,1-14 vamos presenciar o episódio onde Moisés, no Monte Sinai, se encontra com Deus. Devido a insegurança do deserto e a sua própria fraqueza carnal, o povo já não vê Moisés, nem a imagem de Deus que ele transmitia para aquele povo tão frágil. Por causa disso, o povo constrói um bezerro de ouro, o proclama Deus e o adora. O coração de Deus ficou em profunda ferida. O seu povo amado estava em adultério e o havia abandonado. E é neste momento que o Senhor fala com Moisés, que nada sabia do que estava acontecendo, e diz: “Vai, desce, porque o teu povo, que fizeste sair da terra do Egito, perverteu-se. Depressa se desviou do caminho que eu lhes havia ordenado... Tenho visto a este povo: é um povo de dura cerviz.
Agora, pois, deixa-me para que se acenda contra eles a minha ira e eu os consuma e farei de ti uma grande nação. Moisés, porém, suplicou a Iahweh seu Deus e disse: Por que, ó Iahweh, se acende a tua ira contra teu povo, que fizeste sair do Egito?... Por que os egípcios haveriam de dizer: Ele os fez sair com engano?... “Abranda o furor da tua ira e renuncia ao castigo com o qual havia ameaçado o povo”.


É incrível vermos num texto, de maneira tão certa, a concretização de tudo quanto nos inspira o Espírito Santo a falar acerca do intercessor. É maravilhoso vermos o poder de Deus agindo tão fortemente através da oração de intercessão. Ainda podemos aprofundar a nossa compreensão sobre ministério de intercessão em textos como Ex 32,30-35; Ex 33,13-17 e Ex 34,8-10, e meditando com eles o Senhor nos levará ao entendimento profundo da intimidade dele com o intercessor.


No livro do profeta Isaías, nós encontramos textos que nos farão compreender profundamente o ministério de intercessão. Em Is 62,6 vemos: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, postei guardas; eles não se calarão nem de dia, nem de noite”. Vemos neste texto que é um desejo do coração de Deus, e mais que um desejo é uma promessa, que não faltará aos seus escolhidos (pessoas e obras), intercessores, sentinelas que jamais se calarão. São esses os intercessores que o Senhor deseja, homens que não descansem e nem deem a Ele descanso “até que se estabeleça Jerusalém”.

Uma outra característica forte do intercessor. Ele não desiste facilmente e se apoia firmemente nas promessas do próprio Deus, naquilo que Ele próprio prometera.


No livro do profeta Ezequiel, o Senhor se queixa e o seu coração se encontra muito triste por não ter encontrado um só intercessor, como vemos: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém, achei”.


Por isso se faz urgente em nossos grupos, comunidades, etc, que surjam intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu povo. Não são os grupos, as comunidades que clamam por intercessores, mas é Deus quem os procura, ansiosamente. É ele quem os quer, quem os deseja.


No novo testamento vemos como São Paulo, quando escreve aos efésios, exorta-os a intensificar o ministério de intercessão, isto é, fazê-lo crescer, quando diz: “Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos”. (Ef 6,18). Também repete a mesma coisa aos Filipenses quando diz: “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graça” (Fl 4,6). Paulo, ainda, confiando no ministério de intercessão dos colossenses, anima-os e pede a intercessão por ele: “Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graça. Orai também por nós. Pedi a Deus que dê livre curso à nossa Palavra para que possamos anunciar o ministério de Cristo” (Col 4,2-3).

Certamente Paulo era bem conhecedor daquele trecho da profecia de Ezequiel que anteriormente meditamos com ele. E vendo a necessidade, e sabendo como Deus procura as sentinelas, os intercessores, era que ele exortava às comunidades a terem firme e perseverante este ministério, que seria para ele sustentáculo, alicerce em relação a vontade de Deus.

Ainda falando dos intercessores vemos através do livro do Apocalipse que eles terão a função importantíssima na vida dos salvos: “Adiantou-se um outro e pôs-se junto do altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhes dados muitos perfumes para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro que está diante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo junto com a oração dos santos, diante de Deus.”


A oração dos intercessores subirá ao trono de Deus, juntamente com a fumaça que sairá dos turíbulos que os anjos trarão na mão como sacrifício de agradável odor ao Senhor.


Nota-se que no livro do Apocalipse os intercessores são chamados de “santos” dando-nos a entender que os íntimos de Senhor são os santos, aqueles que se deixam encher pelo Espírito Santo e se santificar.

E não poderíamos deixar de falar de MARIA, A grande INTERCESSORA , visto que não poderia ser diferente. Se o Filho é o Grande intercessor, ela, na coparticipação da salvação dos Filhos de Deus, o exerceu com excelência.


Tomemos Jo 2,1-12. Nesta passagem encontramos a narrativa das Bodas de Caná. Esta festa de casamento que aconteceu na cidade de Caná na Galiléia, teve as honrosas presenças de Jesus e Maria.


Maria, assumindo o seu papel de mãe da humanidade, assume nesta festa a sua total maternidade. Como toda e qualquer mãe, Maria se preocupa com aqueles seus filhos que anfitrionavam a festa, pois o vinho deles havia acabado. Ela por si própria nada podia fazer. Porém ela se lembra que Deus a fizera bendita e que ela era agradável a Deus. Também ela se lembra que Jesus estava naquela festa. Nada mais há para fazer do que se dirigir a Jesus, pois tudo Ele pode e Maria bem sabia disso. Mas ela apenas comunica a Ele. A decisão final cabe a Jesus, pois Ele é que é Deus.


Maria, porém, realiza um ato de fé, e se aproxima dos empregados dizendo-lhes que façam o que Ele mandar, pois a fé dela lhe dizia que Jesus ia se manifestar.

Maria, a grande mãe de Deus e nossa mãe, é aquela que, atenta às nossa necessidades, apresenta-as a Jesus, deixando para Ele a decisão de realizar ou não os prodígios, segundo a Sua vontade.


É essencial a nossa devoção filial à Virgem Maria. É algo que devemos estar sempre buscando aperfeiçoar porque sempre precisamos mais. Apresentemos a ela as nossas necessidades e tenhamos a certeza de que enquanto nós levamos os nossos pedidos em bandejas de latão, Maria leva os mesmos em suas bandejas de ouro. E porque é muito mais íntima do Senhor que nós, muito mais ela saberá como atingir o coração de seu amado Deus e de Seu amado Filho.

Como fez em Caná, Maria apresenta a Jesus nossas necessidades; e Jesus as apresenta ao Pai, que dispensar-nos-á as graças de acordo com a sua Vontade e os méritos de Jesus.


O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE JESUS
Jesus é o intercessor por excelência, aliás, Ele é “o intercessor”. É Ele que se coloca entre o céu e a terra na sua cruz como expiação pelos nossos pecados. É dele que São Paulo fala em Rm 8,34: “Quem condenará os escolhidos de Deus? Cristo Jesus, que morreu, melhor, que ressuscitou, que está a mão direita de Deus, é quem intercede por nós”.


É dele também que nos fala São João em I Jo 2,1 quando diz: “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”.


E o próprio Jesus se apresenta aos discípulos como intercessor quando diz em Jo 14,12-14: “Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que faço, e fará ainda maiores que estas: porque eu vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo darei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que pedirdes em meu nome, vo-lo darei”.


Então, de posse destas três passagens nós vamos entender que Jesus é o intercessor, nosso advogado de defesa diante do Pai. Jesus se oferece como vítima imolada diante do Pai para pagar nossos pecados.


Nós dirigimos nossos pedidos ao Pai, que olha para Jesus e por causa de Jesus, Ele nos concede o que estamos desejando.


É por Jesus, só por Jesus, que o Pai atende aos intercessores. É Jesus quem fica diante do Pai a interceder por nossos pecados. A Ele, nada o Pai pode negar, pois, Ele todo já se deu ao Pai, para o resgate da humanidade.


É por isso que o pedido do intercessor deve ser feito ao Pai em nome de Jesus como nos manda a Sagrada Escritura em Jo 14,13; Jo 15,7; Jo 16,23-28.


De posse deste conhecimento, coloquemo-nos na presença de Jesus. Ministrar Cantico que suplique a vinda do Espírito Santo. Oração em línguas...

Peça a Deus o dom da Intercessão e também que Ele conceda a quem lhe aprouver a graça de te-la como ministério. Coloque-se em prontidão de acolhimento. Vá pedindo: Desperta o meu espírito Senhor para eu conhecer os comandos que o Senhor está me dando, a força e a persistência para orar por aqueles que me confiar, assim como a sabedoria e revelação do Espírito para orar o que está em Teu coração, então Tua vontade poderá ser feita assim na terra como no céu.

CONTINUA FORMAÇÃO PARA O PROXIMO ENCONTRO...AGUARDAR POSTAGEM

20:30h- Encaminhamentos do Apostolado

21:00h-Oração Final

Leila Lemos
Conselheira Geral do Apostolado da Bênção