sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Caminho se faz ao caminhar...


Graça e Paz amados irmãos! Seja Jesus a Luz que todos os dias nos conduz ao Pai, ao começar hoje, até onde ele ressoar! A verdade que nos liberta e a Vida que vivifiva nosso existir.

O seguimento de Jesus se dá dentro de uma caminhada, que dia após dia vai se fortalecendo, se renovando e vai crescendo a medida que nos abrimos e permitimos Deus fazer em nós sua Vontade. Sim, estamos aqui para fazer a vontade do Pai, que cuidando da nossa felicidade, vai acrescentando tudo o mais em nossas vidas.

No Apostolado da Bênção, que é um serviço a Deus dentro do DJC, não é  diferente. Nossos passos quando concatenados com a vontade d’Aquele que nos escolheu e chamou e aos Estatutos que direciona nossa caminhada, muito vai sendo acrescentado, pois como diz a Palavra do Senhor que iluminou as dimensões constitutivas do DJC, “todo ramo que fica unido a videira produz muitos frutos”.

Para glória de Deus, nosso DJC tem produzidos muitos bons frutos. “A glória de meu Pai se manifesta quando vocês dão muitos frutos e se tornam meus discipulos” e frutos abundantes. Não temos do que nos gloriar! Como servos de Deus, estamos apenas fazendo o que devemos fazer. A graça não é nossa, embora nos pertença o esforço e abertura para deixar Deus fazer.

Deste modo, o DJC, no seu Triplice Acompanhamento (Acompanhante Geral/Conselheiro Geral Especifico/Acompanhante Local) reza, medita e vai tomando decisões que  favoreçam  que passos sejam  dados com segurança,  sem atropelamentos , permitindo a vivência de nossa vocação e missão: SER E FORMAR DISCIPULOS PARA JESUS!

Neste sentido, embora previsto em nossa agenda anual especifica da Bênção que teriamos dia 19/05- Encontro de Formação e espiritualidade na Casa da fraternidade de Aliança, vimos por bem deixar na agenda Geral apenas dois encontros anuais  em vista deste processo de acompanhamento. Sendo que já tivemos um encontro em fevereiro, o outro será em setembro, como já previsto na Agenda Geral.

Em contato com os Articuladores Locais,redirecionarei o encontro,  encaminhando  um texto de formação para ser estudado no encontro especifico da Bênção Local. O refente texto deve ser xerocado para cada discipulo servidor; o articulador nesse dia deverá também passar a lista de frequência e repassar junto com ela para mim, um resumo do texto, feito individulamente por cada discipulo servidor, ou seja, o texto é estudado, refletido, explanado no grupo, mas o resumo deve ser feito individualmente.

Rezo a Deus por todos nós e peço que nos unamos em oração, nesta Intercessão contínua, pela vocação e misssão do DJC. Deus nos chama a ser sal da terra e luz do mundo e só pela graça do Espirito Santo é que podemos assumi-la e realiza-la. Abramo-nos a esta graça santificante... Supliquemos o Poder do Alto que nos restaure, que nos faça assumir o nosso “ser diferente” pela causa de Cristo... Rezemos irmãos incessantemente... “Quando oramos fazemos a experiência de Deus em nós. Uma vida de oração transforma a alma num jardim florido, no qual cada flor revela um dom de Deus para ser colocado a favor de cada irmão e irmã. No cotidiano da nossa história a oração é uma ponte que nos liga a Deus e aos nossos irmãos” e faz frutificar as tantas semnetes bosas que são colocadas em nossas mãos.

Leila Lemos
Conselheira Geral do Apostolado da Bênção

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nos caminhos da oração



Na simplicidade da vida e na riqueza espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus encontramos uma definição do que seja a oração em toda a sua beleza e plenitude.

“Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Muitos livros já foram, estão sendo, e serão escritos sobre esse tema.
Na perspectiva cristã a oração é alimento para a alma. Assim como o corpo humano necessita de nutrientes e vitaminas para manter-se saudável, a vida espiritual também necessita alimentar-se da oração para crescer sempre mais no amor, na fé e na esperança.

Se uma pessoa não se alimenta adequadamente, pode contrair uma anemia, e terá que repor as vitaminas que seu organismo necessita para funcionar normalmente. Em nossa vida espiritual acontece o mesmo processo: se não alimentamos nossa alma com uma vida de oração, adquirimos, com o passar do tempo, uma anemia espiritual.


Essa anemia espiritual faz com que a vida e tudo o que dela decorre torne-se algo somente funcional. Perde-se o motivo e o sentido daquilo que se realiza no cotidiano da vida. Imune ao desgaste dos problemas e dos sofrimentos a pessoa, muitas vezes, sente-se sem motivação para continuar a caminhada. A vida perde o sabor, porque falta o ingrediente principal no cardápio espiritual da vida: a oração.

Quando já sem forças para continuar sua caminhada, a pessoa olha para trás, vê apenas uma vida na qual simplesmente realizou tarefas por obrigação, mas não deu sentido a elas. Na oração encontramos o motivo maior que nos coloca em contato com aquilo que realizamos. Nossa ação é consequência daquilo que nós somos espiritualmente, caso contrário nos tornamos apenas escravos de um ideal ou projeto.

Muitas pessoas se perguntam:
“Por que orar?” Oramos não porque Deus precise das nossas orações, mas para que nosso coração seja aberto para percebermos a presença de Deus Pai em nós. Uma vida espiritual, sem a oração, torna-se tão seca quanto um jardim que nunca é regado. Sem água as flores morrem aos poucos. É a água, o adubo, o cuidado que temos com o jardim que faz com que ele cresça e seja belo! Na vida de oração o mesmo processo acontece: se não dedicarmos um tempo para estarmos a sós com Deus, iremos aos poucos deixando nossa espiritualidade seca e sem vida.

Nem sempre os momentos de oração são agradáveis. Em nossa humanidade deficiente, há dias em que oramos e não sentimos absolutamente nada. Parece que estamos ali, mas Deus não está do nosso lado. A caminhada espiritual é um percurso inconstante e nem sempre linear. A nossa vida de oração é semelhante a um gráfico que tem seus momentos de auge e depois ocorrem as quedas. Esse processo é conhecido pelos grandes mestres da oração e místicos como desertos espirituais.

Talvez, se a nossa vida de oração fosse sempre constante e perfeita, corrêssemos o risco de nos acomodarmos e pensar que não precisamos mais orar. Os desertos espirituais nos tiram do nosso comodismo espiritual e nos ensinam que Deus também está presente nos momentos em que não estamos percebendo a Sua presença ao nosso lado.

Alguns desistem de atravessá-lo [deserto espiritual] em sua caminhada de oração e abandonam o percurso pela metade. Quando isso ocorre, a pessoa se afasta de Deus e busca por suas próprias forças encontrar sentido na vida. Quando descobre que o sentido da vida está no Senhor e que, sem Ele, a caminhada é vazia, volta para os braços do Pai e redescobre na oração a luz que lhe retira das sombras de uma noite na qual estava sem rumo e perdido.

Quando oramos fazemos a experiência de Deus em nós.
Uma vida de oração transforma a alma num jardim florido, no qual cada flor revela um dom de Deus para ser colocado a favor de cada irmão e irmã. No cotidiano da nossa história a oração é uma ponte que nos liga a Deus e aos nossos irmãos.

Padre Flávio Sobreiro
Fonte: CN